A delicada obra de Agnes Martin
A delicada obra de Agnes Martin
Nascida no Canadá, Agnes Martin (1912-2004) é considerada uma das precursoras da Minimal Art. A atenção dada pela artista às sutilezas de linha, superfície, tom e proporção, produz um trabalho impressionante, complexo e belo.
Suas grandes telas quadradas e inovadoras, muitas vezes quando vistas de longe, parecem ser apenas uma tela em branco.
O compromisso de Agnes era com a crença no poder transformador da arte, na sua capacidade de demonstrar o que chamou de “emoções abstratas” – felicidade, amor, inocência, liberdade, beleza e perfeição.
Ao contrário da obra de Jackson Pollock, protótipo da criatividade autodestrutiva, cujo trabalho, a meu ver, caótico, e que transmite uma enorme inquietação e profunda sensação de desordem, a obra de Agnes Martin é suave e bela. Suas grades e listras em cores delicadas, emitem uma enorme sensação de paz e serenidade. Sua arte é quase uma forma de oração.
Inspire-se:
“Eu gostaria que meu trabalho representasse beleza, inocência e felicidade. Eu gostaria que todos eles representassem isso.” – Agnes Martin